Cibercrime causa prejuízo de US$10 bilhões aos brasileiros em 2016

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Pesquisa da Norton também aponta que cerca de 42,4 milhões de brasileiros serão afetadas, número 10% maior do que no ano passado

O cibercrime vai custar cerca de 33 bilhões de reais (10,3 bilhões de dólares) aos brasileiros em 2016, segundo uma nova pesquisa anual da Norton by Symantec, intitulada Norton Cyber Security Insights.

De acordo com o relatório anual, o número de ataques virtuais cresceu 10% no Brasil em relação a 2015. Em 2016, um total de cerca de 42,4 milhões de pessoas no Brasil foram afetadas e tiveram prejuízo com cibercrime no país, o que representa 39% do total de internautas por aqui. O roubo de dispositivos móveis, como smartphones, aparece como o cibercrime mais comum no Brasil com 25%, aponta a Norton.

Além disso, a nova pesquisa aponta que os brasileiros ainda são descuidados com a segurança on-line. 

·  Mais de 1 em cada 3 consumidores nunca usa uma Rede Virtual Privada (VPN) ao conectar-se a uma rede WiFi pública;

·  Os consumidores ainda estão clicando em links de remetentes que não conhecem ou a abrir anexos suspeitos. Quase 3 em cada 10 pessoas não conseguem detectar um ataque de phishing.

Os dados mostram que a confiança excessiva nos dispositivos conectados deixa os usuários vulneráveis:

· 1 em cada 5 usuários de dispositivos conectados não tem nenhuma medida de proteção neles;

·  Quase metade (44%) dos usuários entrevistados não acredita que o número de usuários de dispositivos conectados é o suficiente para atrair a atenção dos hackers. No entanto, assim como os criminosos aprenderam a se beneficiar da engenharia social e internet banking, já sabem que invadir dispositivos conectados pode ser lucrativo;

· 62% consumidores acreditam que os dispositivos conectados já foram projetados com segurança virtual. Os pesquisadores identificaram brechas de segurança em 50 dispositivos diferentes, desde termostatos a dispositivos de gerenciamento de energia e até mesmo câmeras de segurança.

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Mas os números também mostram que os consumidores admitem que os riscos são reais:

·  Metade dos consumidores disse que nos últimos cinco anos, tornou-se mais difícil ficar seguro online do que no mundo real;

·  6 em cada 10 entrevistados acreditam que fornecer dados financeiros na internet quando conectado ao WiFi público é mais arriscado do que ler o número de seu cartão em um ambiente público.

·  Quase metade (48%) dos pais acredita que seus filhos são mais propensos a sofrer bullying online do que em um parque físico. Somente 23% dos pais tinham essa mesma opinião em 2015.

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