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Os Maçons Crípticos do Rito de York da Maçonaria Livre

Postado Quarta-feira, 06 Dezembro, 2006 as 3:46 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Traduzido e adaptado dum texto publicado pelo General Grand Council of Cryptic Masons International, 1996

Um Mestre Maçom que tenha aderido a um Capítulo de Maçons do Arco Real, recebido os quatro graus desta organização poderá, depois disso, procurar mais conhecimentos na Maçonaria se for admitido num Conselho de Maçons Crípticos.

O RITO CRÍPTICO

Nenhum Rito da Maçonaria Livre conseguiu ser tão bem sucedido nos últimos anos como o conjunto de graus conhecidos como o Rito Críptico. O crescimento atingido tem sido importante de tal forma que um em cada dois Maçons do Arco Real é Maçom Críptico.

A sua popularidade é bem merecida porque não existem graus mais belos e significativos em toda a Maçonaria Livre do que os conferidos num Conselho de Maçons Crípticos.

A Maçonaria Livre é muito filosófica e ensina os seus ideais através de alegorias ou histórias. Esta filosofia é moralista e religiosa. Contudo, a Maçonaria Livre não é uma religião, ou um seu substituto. Um requisito para ser membro da Maçonaria Livre é a crença declarada em Deus. É imperativo que o candidato professe pessoalmente uma fé num Ser Supremo antes de tornar-se Maçom Livre. A Maçonaria Livre nunca tenta alterar as crenças de cada um. A Maçonaria Livre não oferece uma teologia ou plano de salvação. Contudo, oferece um plano moral para ser aplicado neste mundo. Deixa ao Maçom a faculdade de tratar da sua salvação na próxima vida através da sua própria religião.

Uma das razões para a popularidade dos Graus Crípticos é porque completam a história da alegoria maçónica. A "Palavra" representa na alegoria maçónica a busca pelo homem de objectivos para a vida e para a natureza de Deus. Simbolicamente, a Maçonaria Livre ensina, na Loja, como a Palavra se perdeu e sobre a esperança da sua recuperação. O Arco Real, no Capítulo, ensina como ela foi redescoberta. A Maçonaria Críptica, no Conselho, completa esta história ensinando como se preserva a Palavra inicial.

ORIGEM DOS GRAUS

Tal como em muitos dos graus maçónicos, as origens dos graus crípticos estão cobertas de mistério.

Há cerca de 200 anos surgiram os graus de Mestre Real e Mestre Escolhido (chamados graus da Preservação) como se surgissem de lado nenhum. Leitores maçons, viajantes através do Leste Estados Unidos, conferiram-nos a outros Maçons, enquanto empenhados na instrução dos obreiros da Loja e dos Companheiros do Capítulo. Até o Supremo Conselho do Rito Escocês incluiu o grau de Mestre Escolhido como um dos seus graus "separados". Mas estes belos graus não permaneceram separados por muito tempo. No estado de Connecticut nasceu o primeiro Grande Conselho em 1819. Na Virginia e na West Virginia os graus foram desenvolvidos nos Capítulos do Arco Real, sob cuja autoridade ainda permanecem. Nos anos de 1870 foi criado nos Estados Unidos um Grande Conselho Geral. Hoje este Grande Conselho conta como associados a maioria dos Grandes Capítulos dos Estados Unidos bem como os da parte ocidental do Canadá e outros Estados fora do Continente americano.

Os "Shriners" (Ancient Order Nobles of the Mystic Shrine) requerem que os seus membros sejam Cavaleiros Templários (Rito de York) ou Maçons do 32º (Rito Escocês). Até há poucos anos atrás, a Maçonaria Críptica não constituía requisito para ser membro dos Shriners ou duma Comenda de Cavaleiros Templários. Contudo, nos anos mais recentes um grande número de Grandes Comendas de Cavaleiros Templários tornaram os graus Crípticos um pré-requisito para as Ordens do Templo. Tornaram-se, assim, consequentemente um pré requisito do Rito de York para o Shrine. Parece existir uma tendência crescente para que esta política seja adoptada por um número crescente de Comendas nos próximos anos.

A ABÓBADA E OS MISTÉRIOS

Todos os estudiosos da Bíblia e os arqueólogos conhecem as abóbadas ou crípticas sob o Templo do Rei Salomão. Duvidamos que os Graus Maçónicos tenham sido conferidos naquelas abóbadas. Contudo, tal lenda continua a persistir através da Maçonaria Livre.

O autor Maçónico, Albert G. Mackey, escrevendo acerca da abóbada diz: " A Abóbada era, então, nos antigos mistérios símbolo de sepultura; para a iniciação era símbolo de morte, onde só a Divina Verdade pode ser encontrada. A Maçonaria livre adoptou a mesma ideia. Ensinam que a morte é apenas o princípio da Vida; que se o primeiro, ou o Templo evanescente da nossa vida transitória está à superfície, devemos descer à abóbada secreta da morte antes de encontrarmos a sagrada jazida da Verdade que adorna o nosso segundo Templo da Vida Eterna". Este ensinamento não é invulgar na Maçonaria Livre visto que os requisitos prévios para a iniciação incluem que se professe a crença em Deus e na vida eterna.

O USO DO NOME CRÍPTICO

Os graus do Rito de York são classificados em Simbólicos (Loja de Mestres Maçons). Capitulares (Capítulo de Maçons do Arco Real), Crípticos (Conselho de Maçons Crípticos), e Cavalheirescos (Comenda Templária). O Rito Críptico tem o seu nome derivado da palavra Críptica porque a cena dos graus de Mestre Real e Mestre Escolhido ocorre na Críptica subterrânea sob o Templo do Rei Salomão. A palavra críptica significa escondido, daqui a sua utilização na descrição destes graus. O último grau do Rito Críptico não é críptico porque não cumpre o requisito da cena se desenrolar na abóbada. Deve ser considerado como um grau apêndice do Rito Críptico que não possui conexão quer histórica ou simbólica com os de Mestre Real e Mestre Selecto.

Referencias:

Supremo Grande Conselho Critico - http://yorkrite.com/council/

Conselho Criptico Paulista 14 - I.M. Roberto Aparecido - ramarco@ig.com.br

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