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Aventais...

Postado Sexta-feira, 07 Agosto, 2009 as 3:36 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

 

Avental M.M. Rito de York, Blue Lodge

 

Avental M.M. Ritual de Emulação

 

Avental M.M. Escocia

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Rito de York e Ritual de Emulação: Uma Analise no Brasil e no Mundo

Postado Segunda-feira, 15 Outubro, 2007 as 8:40 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

PARTE II.

RITO DE YORK

Em primeiro lugar deveremos estabelecer algumas referências para abordarmos o Rito de York.

O nome York está intimamente ligado à Grande Loja dos “Antigos” , pois era na cidade de York no Reino Unido que esta divisão da Grande Loja da Inglaterra estava sediada. Historicamente isto ocorreu pelo cenário político na época da Independência dos Estados Unidos da América, uma vez que os Maçons da Grande Loja dos “Modernos”, sediada em Londres tendiam para o lado inglês e os da Grande Loja dos “Antigos” gradualmente começaram a tender para o lado norte-americano. Ora, a Grande Loja dos “Antigos” praticava os 03 Graus e o Santo Real Arco como um complemento indispensável; já a Grande Loja dos “Modernos” permaneceu praticando somente os 03 Graus.

Com a Independência Norte-Americana, as práticas dos “antigos” prevaleceram.

Foi assim que o venerável nome York entrou para a história da Maçonaria Norte-Americana e conseqüentemente do Rito.

Segundo Mackey, “ o Rito de York é o mais antigo de todos os ritos e consistia originalmente de somente três graus: Aprendiz Entrado, Companheiro de Ofício e Mestre Maçom. O último incluindo uma parte que continha a Palavra Verdadeira”. Este era o Ritual dos “Antigos” e Mackey chamou-o de Rito de York pois para ele existia o Rito Americano que estruturado em 09 graus sendo posteriormente acrescentado mais três ( incluindo os graus simbólicos). Assim divididos:

Contudo isto ocorreu quase um século após o trabalho ritualístico de Thomas Smith Webb, o verdadeiro “criador” do Rito de York. Em 1797 baseando-se nas famosas Illustrations of Freemasonry de William Preston, ele organizou seu The Freemason’s Monitor, base da liturgia e organização maçônica nos Estados Unidos da América. Webb ainda fez mais, conseguiu que representantes dos diversos Capítulos do Real Arco se reunissem em Boston, em 24.10.1797, data considerada como ponto inicial do Grande Capítulo Geral que controla o Rito de York no Mundo. Nesta época a divisão entre Maçonaria Simbólica e Filosófica não estava bem definida, o que gerava freqüentes atritos e certa confusão para os historiadores de hoje. Analisando o The Freemason´s Monitor de Webb ele traz além das orientações concernentes às Lojas Simbólicas, orientações para o Rito de York e o Rito Escocês Antigo e Aceito em seus diversos graus. Com a divisão que se estabeleceu depois, Mackey tentou modificar o nome do Rito de York para Rito Americano, mas não teve sucesso. Acabou por confundir os historiadores com suas observações como vimos anteriormente, pois atribuiu o nome de Rito de York ao Ritual dos Graus Simbólicos dos “Antigos”. Mas então qual seria a “ordem” do Rito de York afinal???

Como já aludimos na “Parte I” deste trabalho, não há Rito de York nos graus simbólicos. As Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas tem um Ritual próprio baseado no Ritual da Grande Loja dos “Antigos”. A Estrutura é então dividida nos Graus subordinados aos Capítulos do Real Arco, Conselhos Crípticos e Comanderias. Este é o verdadeiro Rito de York como é conhecido mundialmente, as particularidades no Brasil já foram abordadas na “Parte I”.

Elucidando um pouco mais, em meados do século XIX, as Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas e os Altos Corpos passaram a ter atritos em função da Jurisdição. No caso do Rito de York notadamente em torno do Grau de Past Master. A situação só foi regularizada em 1856 por decisão unânime do Grande Capítulo Geral, separando definitivamente os Graus Simbólicos dos Filosóficos em sua Jurisdição.

Finalizando observamos que as Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas adotam Rituais próprios ( Blue Lodge ou Ancient Craft Rituals [ Loja Azul ou Antigo Ofício]) que derivam dos Rituais dos “Antigos”, guardando semelhanças com o Ritual de Emulação porém não se trata do mesmo Ritual e nem são os Graus Simbólicos do Rito de York, pois estes não existem.

Na continuação abordaremos algumas diferenças básicas entre os Rituais de Emulação e do Antigo Ofício para termos uma idéia das particularidades de cada um, observaremos os Oficiais que a compõem, as Jóias dos Cargos e os Aventais dos Graus que possuem diferenças significativas ( a Jóia do Cargo é reproduzida no Avental, no Rito do antigo Ofício).

Os aventais possuem diferenças marcantes, vejamos:

Obs.: O Cargo de Marechal é facultativo e nem todas as Grandes Lojas o especificam como Cargo, além disso o mesmo geralmente é exercido em Cerimônias com Autoridades, visando deferência especial. Os planos da Loja e os Cargos estão primorosamente representados pelo Irmão Ângelo Andres Maurin em seu trabalho Ritual de Emulação/ Antigo Ofício.

Bibliografia:

Emulação –Anatoli Oliynik

Encyclopaedia of Freemasonry- Albert Mackey

Duncan’s Ritual – Malcolm C Duncan.

Presentation Volume of the Grand Lodge of A. F. & A. M of the Commonwealth of Virginia

Look to the East –

Emulation Ritual- Emulation Lodge of Improvement, United Grand Lodge of England.

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Ritual de Emulação / Antigo Oficio (Rito de York Simbolico)

Postado Domingo, 14 Outubro, 2007 as 2:14 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Esq. Loja Simbolica no Antigo Oficio (Rito de York Simbolico) - Dir. Replica Loja Alexandria º22 de George Washington

  

Esq. Loja de Emulação - Dir. Loja de Rito de York Simbolica ou Antigo Oficio

  

IIR. Oficiais daIrvine Valley Lodge #671 Free & Accepted Masons do Rito de York Simbolico

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Rito de York e Ritual de Emulação: Uma Análise no Brasil e no Mundo

Postado Quinta-feira, 30 Agosto, 2007 as 7:44 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Parte I

As primeiras Lojas Inglesas no Brasil trabalhavam no Emulation Ritual ( Ritual de Emulação) e eram subordinadas a Grande Loja Unida da Inglaterra ( GLUI ).

A primeira delas foi a Orphan Lodge (Loja Órfã ), fundada no Rio de Janeiro a 17.02.1833 pelo inglês Joseph Ewbank. Dois anos após a reinstalação do Grande Oriente do Brasil ( GOB ).

Segundo Castellani “...o título distintivo da Loja Órfã era alusivo ao fato de ela ser a única da América do Sul, abaixo do Equador...”

Joseph Ewbank, iniciado em Londres em 1810, era membro da Loja “Comércio e Artes” por ocasião do Grande Oriente Brasílico em 17.06.1822, tinha o nome simbólico, costume da época, de Artaxerxes, e nos registros da Loja figurava como “José”.

A segunda Loja, foi a St. John’s Lodge fundada em 21.09.1839 também no Rio de Janeiro. A terceira Loja, a Southern Cross Lodge,foi fundada em Recife em data não estabelecida, porém instalada a 15.06.1856, sob o no. 970.

A duração destas três Lojas não foi muito longa. A última a abater colunas foi a Southern Cross Lodge na época da Questão Religiosa, por volta de 1872 ou 1873.

O Grande Oriente Unido ( fundado em 16.10.863 por Joaquim Saldanha Marinho. Incorporado pelo GOB em 18.01.1883), cisão efêmera do GOB, teve durante sua existência apenas três Lojas “Inglesas” sob sua jurisdição.

A primeira foi a Vesper,fundada em 30.11.1872, adormecendo no ano seguinte. Em 1874 foi reerguida e migrou para o Rito Moderno fusionando-se em 1879 com a Loja Mystério. A segunda Loja foi a Washington Lodge fundada na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, Província de São Paulo a 19.11.1874. Esta Loja não foi fundada por ingleses, mas sim por norte-americanos que haviam sido fundadores de Santa Bárbara d’Oeste, depois de terem emigrado para o Brasil, por causa da guerra civil. “ OS fundadores de Santa Bárbara d’Oeste e da Washington Lodge eram quase todos do Alabama” segundo Castellani.

Aqui me deparo como uma pergunta intrigante, que pela falta de material adequado não posso responder e rogo para aqueles que eventualmente disponham de tal material pudessem me informar. É razoável supor-se que esta Loja pudesse não trabalhar no Emulation Ritual , e sim como Ritual de Antigo Ofício da Grande Loja do Alabama. As Grandes Lojas Norte-Americanas não adotam Ritos e sim Rituais chamados Blue Lodge Ritual ou Ancient Craft Ritual, ou seja Ritual de Loja Azul (Simbólica) ou Ritual do Antigo Ofício ( ou Arte). Estes Rituais são derivados dos Rituais da Grande Loja dos Antigos ( que era composta por Maçons favoráveis a Independência Norte-Americana) bem antes da formação da Grande Loja Unida da Inglaterra. Esclarecendo este fato poderemos estar diante de um novo dado histórico sobre os Ritos já praticados no Brasil.

A terceira Loja foi a Lessing Lodge, fundada em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, a 22 de março de 1880.

Com a incorporação do Grande Oriente Unido ao GOB, estas lojas também foram incorporadas. A Washington Lodge foi considerada pelo que viria a ser o Grande Capítulo do Rito de York como a Loja No. 01. A primeira delas abateu colunas antes do final do século XIX, em data incerta e a segunda nos primeiros anos do século XX.

A partir de 1891 iniciou o surgimento de Lojas Inglesas trabalhando no Ritual de Emulação e em língua inglesa, eram elas segundo o registro no GOB:

Loja Eureka Rio de Janeiro- RJ 22.12.1891

Loja Duke of Clarence Salvador – BA 10.10.1892

Loja Morro Velho Nova Lima – MG 20.03.1899

Loja Unity São Paulo – SP 22.09.1902

Loja Saint George’s Recife – PE 30.06.1904

Loja Wanderers Santos – SP 05.09.1907

Loja Eduardo VII Belém – PA 10.11.1911

Em 1912 estas lojas assinaram uma solicitação ao GOB para a formação do Grand Council of Craft Masonry ( Grande Conselho do Ofício [ ou da Arte] Maçônico no Brasil), que seria concretizado em 1914 após a fundação das Lojas Centenary e Santo Amaro.

Foi então formalizado o Tratado entre a Grande Loja Unida da Inglaterra e o Grande Oriente do Brasil que foi assinado em 21 de dezembro de 1912 e que levou a fundação do Grande Capítulo de York em 09.06.1914.

**” O Tratado de 21 de dezembro de 1912 foi datilografado em papel timbrado do Grande Oriente do Brasil, em dois idiomas: Português e Inglês. No texto em português aparece a expressão ‘ Grande Capítulo do Rito de York’. Entretanto, no texto em inglês a expressão é ‘ Grand Council of Craft Masonry in Brazil’ ( Grande Conselho da Arte Maçônica no Brasil), siginificando apropiradamente Grande Conselho da Maçonaria Simbólica no Brasil. O objetivo dos ingleses era firmar o tratado, não se importando com a denominação dada pelo GOB. Decorrente desta tradução, a denominação “Rito de York” e “Grande Capítulo do Rito de York” acabou se consagrando no Brasil e tem gerado muita confusão, tanto entre os maçons, quanto entre os escritores. “ ( Emulação; Anatoly Oliynik – 2004).

Esclarecidas as origens de denominação passemos a alguns esclarecimentos. Não há Rito de Emulação e sim Ritual de Emulação. No Reino Unido observamos que há referências a Rituais dos Graus Simbólicos e não a Ritos. Vejamos a conceituação segundo Anatoli Oliynik:

Rito: representa as regras e cerimônias de caráter sacro ou simbólico que seguem preceitos estabelecidos e que se devem observar na prática. Em síntese representa o sistema de organizações maçônicas.

Ritual: representa o livro que contém o conjunto de práticas consagradas pelo uso, por normas ou ambas, e que se devem observar de forma invariável em ocasiões determinadas. Sintetizando é o cerimonial.”

Na GLUI o Ritual de Emulação não é o único, há outros como: Stability, Bristol, Oxford, Taylor´s, Hender, Logic, West End, Universal... pois a GLUI não legisla sobre o ritual a ser adotado pelas suas lojas.

Finalizando a primeira parte uma última consideração. O Ritual de Emulação não apresenta graus filosóficos como estamos habituados a observar nos diversos ritos praticados no Brasil. Assim como os outros Rituais ele apenas regula a prática dos 03 graus simbólicos e uma vez que o Maçom tenha atingido o Grau de Mestre, abre-se a possibilidade de participar das Ordens Filosóficas na Inglaterra.

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